quinta-feira, 28 de abril de 2016

O Quinto mês da Leonor!

De 5 de Janeiro a 5 de Fevereiro, o quinto mês da Leonor, coincidiu como já tinha dito num outro post, com o meu regresso ao trabalho.
E ao mesmo tempo coincidiu com o início da sopa. Eu estava desejando que chegasse esta altura =)
Na minha primeira tentativa de lhe dar sopa, digo-vos CORREU MUITO MAL!
A Leonor não distinguia a colher do biberon, tentava chuchar a colher, não tinha sequer paciência para esperar para comer (Afinal, ela tinha fome, e não estava nada pronta para esperar que colher a colher a comida fosse enchendo o estômago).
O Artur pela primeira vez desistiu =) , achou que ela ainda não estava preparada e não era altura para lhe dar a sopa, mas eu persisti. No segundo dia, a Leonor comeu umas duas ou três colher, afinal já havia progressos.... e como? Uma amiga minha, que tinha passado pela experiência recentemente com a bebé dela disse-me para lhe experimentar dar a sopa com uma colher daquelas de sobremesa de inox, porque ela iria sentir o frio do inox, e perceber que aquilo não era uma chucha... Verdade seja dita... RESULTOU!
Para além disso, e para mim, o melhor de tudo... a sopa fez os intestinos da Leonor funcionarem que nem uma maravilha, mal dava a sopa, seguida da fruta... pimbas, uma bela de uma "surpresa" na fralda. Fazia questão de sempre que ela fazia cócó logo a seguir a sopa, fazer uma festa para ela perceber que eu ficava contente. Hoje em dia mal lhe digo "tens cócó", a reacção dela é rir e dar gritos =) parece que ela própria fica contente.


No decorrer deste mês senti uma coisa horrível, senti que a Leonor perdeu aquela ligação comigo, sempre foi o meu maior medo, que ao estar longe dela, devido ao trabalho ela se "esquecesse" de mim. Se é parvoíce? Sim, é. Mas parecia que até a sentia amuada quando chegava ao pé dela. Paranóias minhas talvez! Mas o coração sentiu um aperto enorme. e Sentia os dias a passarem, ela a crescer e eu não estava a acompanhar nada do processo do desenvolvimento dela. 

(NÃO É JUSTO UMA MÃE NÃO PODER ESTAR COM UM FILHO EM CASA NO MÍNIMO ATÉ ELE FAZER UM ANO DE IDADE! (eu sei que poder pode, mas sem receber praticamente qualquer tipo de apoio!))

E, eu felizmente tenho a sorte de ter a Leonor com a minha mãe, que todos os dias enquanto estou no trabalho, me envia fotos da Leonor, e me vai contando o que ela está a fazer, ou como ela está.

Pela primeira vez desde que a Leonor nasceu vacilei, não estava a conseguir gerir o cansaço de acordar cedo, ir para o trabalho, não conseguir estar com ela praticamente tempo nenhum, dar-lhe o biberon a meio da noite (foi sempre o Artur a dar, porque eu simplesmente andava morta). Chorei e percebi que não podia continuar assim. Percebi que a vontade de descansar mal chegasse a casa tinha de acabar, que aquelas eram as horinhas do dia (que pareciam minutos) que tinha de saber rentabilizar para estar com ela. 
E assim começou a ser.


5 meses de puro amor!

Little Princess 5Meses
 Próximo post.... "O sexto mês da Leonor"
... To be continued!

5 comentários:

  1. Esse é o meu maior medo, ser mãe e ser "obrigada" a ir trabalhar com um bebé tão pequeno para cuidar! Há muita falta de apoio às mães nesse aspecto. E vou mais longe do que tu, acho que o mínimo seriam dois anos em casa!
    Já que isso não é válido para ti, espero que ganhes muita força para aproveitares ao máximo esse tempinho ao fim do dia com a tua princesa.
    bjs***

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    1. É verdade Raquel, infelizmente não me posso dar a esse luxo (não que considere um luxo estar em casa presente no desenvolvimento da minha filha, mas o nosso estado infelizmente faz com que seja um luxo para quem o faz)
      É um pouco cansativo, mas vale a pena cada segundo!
      Desejando que dês uma priminha ou um priminho à Leonor!
      Beijinhos*

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    2. Acredito que consigas forças que nem imaginas que tens! e não digas que vacilas como mãe, na minha opinião uma mãe nunca erra, só pelo simples facto de fazer tudo acreditando ser o melhor possível!
      e quanto ao priminho eheheh há de vir no tempo certo!! que bom que já vou ter quem me dê umas dicas ^.^

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  2. Sim, é verdade. Mas continua a haver o "politicamente" correcto, "a mãe é que tem de fazer tudo!", e eu não sou assim! Não porque não quero, apenas porque não consigo, e porque SOU APOLOGISTA que o pai deve estar lá também, deve dar a mão quando é preciso e até mesmo quando não é! E felizmente o Artur desempenha esse papel na perfeição =)

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    1. claro, concordo plenamente contigo! o pai não é um ajudante da mãe, é pai! e como tal tem a mesma responsabilidade que a mãe! Mas infelizmente ainda não há muito essa mentalidade, felizmente tens alguém bem especial contigo!

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