terça-feira, 29 de novembro de 2016

Ser mãe a tempo inteiro!

Isto soa-me tão bem! 
Mas parece-me algo tão distante e inalcansável.
Costumo pensar como seria poder viver em redor da minha filha e da família que construí.
Como seria poder ir levar a Nônô à escola, e ir buscá-la logo a seguir à hora do lanche.
Gostava de saber como seria poder passar nos dias frios, a seguir ao infantário, o resto da tarde a brincar em casa com a Leonor, ou nos dias de sol a passear pela praia, por jardins, pelos sítios que ela mais goste.
Gostava de poder estar mais presente, principalmente nos momentos de descoberta. Gostava muito mais de vê-la a fazer algo pela primeira vez do que ouvir alguém dizer que “A Leonor hoje já fez isto sozinha sabias?”
Gostava de ter todos os dias a casa limpa e arrumada, e o jantar pronto para quando o Artur chegasse a casa do trabalho. Gostava de poder preparar a lancheira para ele levar todos os dias almoço para o trabalho.
Não é que seja impossível de vir a acontecer, mas não me parece financeiramente a melhor opção.

Mas, sonhar nunca fez mal a ninguém, e não há como saber o dia de amanhã não é?


Um beijinho
Mamã da Nônô

Inspiração do dia #4


segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Bons sonhos... dos 0 aos 12 Meses

 

Dos 0 aos 3 Meses

Só adormece ao colo – A fase do conforto físico, quase primária, nascida do contacto com o corpo da mãe, é normal no recém-nascido e até ao primeiro ano de vida.
Mais tarde, para promover uma progressiva autonomia da criança, é importante aprender a mediar a presença materna ao dormir, através da leitura de uma história ou de uma canção de embalar relaxante.

Só dorme no carrinho – É normal que a criança veja o movimento como algo familiar e reconfortante. Durante a gravidez, dormia enquanto a mãe fazia os movimentos da sua vida normal. No início podemos adaptar-nos a esta necessidade, embalando ou passeando o bebé um pouco. Quando crescer perceberá que também pode dormir quando estiver quieto, ouvindo apenas uma canção de embalar.

Destapa-se durante a noite – Para evitar que o bebé tenha frio durante a noite, porque se destapa quando se mexe, o ideal é usar um saco de dormir. É uma peça de vestuário que cobre grande parte do corpo do bebé, deixando livres os braços para que não se sinta preso. Desta forma o bebé dorme bem aconchegado.

Dos 3 aos 12 meses


Acorda de noite – Reclama o peito ou o biberão constantemente! Deve-se atender sempre aos pedidos do bebé e considerar a hipótese dos despertares noturnos se possam dever a causas médicas (abrandamento na curva de peso ou febre) ou a um excesso alimentar, no caso dos bebés alimentados com leite adaptado. Em geral, tanto o sono, como a fome ou a sede, são sensações que o bebé conhece bem e que tenta comunicar quando as sente.

 

Rotinas que ajudam a uma noite mais descansada


Deve-se estabelecer um género de ritual, para que o bebé comece a reconhecer a altura de acalmar e ir dormir. Recomenda-se por exemplo:

- Um banho agradável e relaxante;

-Uma massagem que lhe traga bem estar físico e emocional;

-Vestir o pijama;

-Deixar o quarto só com uma luz de presença, para criar a adequada ao descanso;

-Dar o último leite da noite;

-Cantar uma canção de embalar ou ler uma história;

E colocar o bebé a dormir.
 
Bons sonhos!
Um beijinho,
Mamã da Nôno

Fonte: revista digital O Meu Bebé, Edição Novembro 2016 - 4

Inspiração do dia #3


sábado, 26 de novembro de 2016

Picos de Crescimento!

Olá a todas!
Há dois dias tive uma amiga, que é recém mamã que me abordou sobre este tema, acabei por achar interessante em falar sobre o assunto aqui no blogue.





Os picos de crescimento são fenómenos que ocorrem no desenvolvimento dos bebés e em que nós mães e pais, notamos algumas diferenças nos nossos filhotes.

Normalmente duram entre 2 a 7 dias, e nota-se que os bebés querem mamar ou comer mais frequentemente, que estão mais irrequietos.


Eu numa destas fases, não sabia o que era, mas a Leonor mamava de hora em hora...sentia-me exausta, pensei que o meu leite já não sustentava a Nôno, fui comprar leite adaptado por opção própria, e desisti de dar de mamar.  

Mas afinal, acho que era mesmo um destes picos de crescimento.


Nós mães, fcamos muito facilmente com esta ideia, de que não estamos a produzir leite suficiente. Mas não se esqueçam que quanto mais o bebé mama, mais leite se produz.

O sentirmos o peito mais “murcho” não quer dizer que tenhamos menos leite! 

Sabiam que grande parte do Leite que produzimos, é produzido no momento em que estamos a dar de mamar? Li artigos sobre este assunto antes de escrever o post e a verdade é que me surpreendi com algumas destas informações. Nunca imaginei que a maior produção de leite ocorresse no momento em que o bebé está a mamar. Pelo contrário sempre me preocupei, quando começou a acontecer, antes de dar de mamar sentir o peito "murcho".

Os períodos mais comuns dos picos de crescimento são:
Entre os 7 – 10 dias de vida;
Entre a 2 – 3 semana;
Entre a 4 – 6 semana;
Aos 3 Meses;
Aos 6 Meses;
Aos 9 Meses

Os picos de crescimento não se ficam por aqui, podem ocorrer até ao final da adolescência, daí vermos adolescentes que têm fases que parecem ter um buraco no estômago.
Qualquer dúvida que tenham, esclareçam com o vosso médico. Não deixem que as dúvidas que possam surgir nestas fases, vos deixem sem saber o que fazer.

Artigo baseado em (Fonte- http://oeiikgroei.nl/)




Um beijinho

Mamã da Nônô


sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Rosa Chock - uma fábrica de sonhos aos meus olhos!

Já dizia Fernando Pessoa "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce".
A Inês quis; sonhou, planeou, imaginou, projetou e a Rosa Chock nasceu.
Apaixonada pelas artes e artesanato, pela decoração e gosto pelos pormenores, a Inês fundou a sua "fábrica" de sonhos onde miúdos e graúdos se deixam encantar! Na Rosa Chock podemos encontrar, além de acessórios e decoração para os mais pequenos, brinquedos únicos, personalizados, desde os cavalinhos de madeira às tendas tipi, onde a originalidade prevalece numa harmonia com os pedidos dos clientes. Tendo sido desde muito cedo influenciada pelos pais, a Inês preocupa-se cada vez mais com a reciclagem e com os cuidados com a natureza. Essa sua preocupação com o mundo em que vivemos é transmitida no seu papel de empresária, fazendo com que na Rosa Chock , além de acessórios e decoração para os mais pequenos, ofereça brinquedos únicos, personalizados e muito originais!
Apostando em cores fortes e arrojadas, numa inspiração retro com um toque mais confortável e ergonómico, as peças produzidas sobretudo em tecido e madeira, para além de estimularem a imaginação e a criatividade, potenciam o envolvimento da criança num mundo de sonho e magia que nos faz esquecer as imperfeições do mundo lá fora!



Mal entrei na loja Rosa Chock, deixei-me levar pelo Mundo do fantástico e do imaginário que este espaço nos transmite. Perdi-me no meio dos tules, dos cavalinhos de madeira, das casinhas de madeira, das almofadas e peluches, tive vontade de me sentar dentro de uma tenda tipi, e só me consegui reencontrar quando fechei os olhos e me revi em criança a brincar com aqueles brinquedos, que a Inês conseguiu recrear na perfeição e trazê-los até aos dias de hoje.
É sem qualquer margem para dúvidas uma loja para miúdos e graúdos, que nos faz crer que as coisas mais simples se tornam tão especiais e inesquecíveis ao longo da nossa vida.
Deixo-vos aqui as fotografias da loja, mas recomendo a todas e todos que passem por lá e sintam a energia especial que este espaço nos transmite, e para que vejam pessoalmente os fantásticos trabalhos projetados pela Inês.

Um mimoso bolo de fraldas

Fitinhas porta-chuchas feitas nos mais variados tecidos

Uma banca, para as mais pequenas se deliciarem a brincar

Um Cavalinho para umas corridas cheias de gargalhadas

Um carrinho vintage, restaurado pela Inês

Para as apaixonadas pelos tules


Uma tenda Tipi Apaixonante

As casinha de madeira e os bonecos feitos ao gosto dos clientes


A Mamã da Nônô e a Inês
A Mamã da Nônô quer dar à Inês os parabéns pelo espaço e deseja que a Rosa Chock continue a ter muito sucesso.
Um beijinho
Mamã da Nônô

Inspiração do dia #2


segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Dia Nacional do Pijama - 21 de Novembro


 
Antes de ser mãe, haviam muitas coisas que me passavam ao lado, ou simplesmente não lhes dava o devido valor.
Já tinha ouvido falar do Dia Nacional do Pijama, mas não sabia o porquê deste dia, ou qual o seu significado.
Hoje a minha princesa lá foi para o infantário mais quentinha que o habitual, foi de pijama, bem como quase todas ou até mesmo todas as crianças do nosso país e países onde existem escolas portuguesas.
Ao perceber ao certo o significado deste dia, senti um aperto no coração, sabem porquê?
Porque eu, tal como muitas de vocês enquanto mães, preocupei-me em comprar um pijama "mimoso" para a minha filha levar para a escola e ter a certeza que ela vai toda bonitinha, e neste momento, enquanto escrevo este post, penso que há milhares de crianças pelo Mundo fora que não queriam um pijama mimoso, queriam apenas um pijama quentinho e um sítio onde pudessem dormir descansadas e quentinhas.
 
Aqui fica então a explicação deste dia, baseada no artigo O que é o Dia Nacional do Pijama?”In -  http://www.mundosdevida.pt/_O_que_e_o_Dia_Nacional_do_Pijama
Então o que é o dia Nacional do Pijama?
O Dia Nacional do Pijama é um dia educativo e solidário, feito por crianças que ajudam outras crianças.
Neste dia, as crianças até aos 10 anos que estão em instituições e escolas participantes, de todo o país, ou de países onde há escolas portuguesas, vão vestidas de pijama para a escola e passam, assim, o dia em atividades educativas e divertidas até regressarem a casa.
Normalmente o Dia Nacional do pijama realiza-se a 20 de novembro de cada ano, este ano é a 21 de novembro, por dia 20 ter calhado a um Domingo. Esta data coincide com o dia da Convenção Internacional dos Direitos da Criança, e nesta convenção é relembrado que “uma criança tem direito a crescer numa família”
O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa e marca registada da Mundos de Vida. É também uma iniciativa que faz parte da Missão Pijama.
Deixo-vos aqui as fotografias de como a minha princesinha foi hoje para a escola. E os vossos pequeninos como foram?


 

domingo, 20 de novembro de 2016

48 Horas só nossas!

O papá da Leonor joga Futsal, e este fim de semana foi jogar a Coimbra.
Desde que a Leonor nasceu, é a primeira vez que passamos um fim-de-semana só as duas.
Ontem, logo a seguir ao almoço o Artur foi de viagem, e eu e a Nônô fomos ao hospital. Começaram a aparecer na carinha dela, e nas mãos vários biquinhos, pensei que se tratava de varicela, mas, felizmente aparenta ser apenas uma reacção alérgica a qualquer coisa, ou se for varicela, está mesmo no princípio e a Dra disse que não dava para ter a certeza. Mas tenho estado com atenção e não aparenta estar a propagar-se, por isso a ideia de alergia a algo acaba por soar bem.

Depois de sairmos do hospital, fui ter com umas amigas e fui jantar, a Nônô foi comigo claro.
Já à algum tempo que ela não saía de casa ao final do dia, como tem estado constantemente doentinha, tenho passeado pouquinho com ela. Mas, sei que ela gosta e é bom para ela conviver com pessoas diferentes e ir interagindo com o "Mundo" mais frequentemente. 

A Leonor brincou com outras meninas que estavam presentes, que apesar de serem mais velhas, ela achou-lhes alguma graça. Fomos até ao café, e vi que a Nônô, estava a ficar carregadinha de sono, não saiu do carrinho, tapei-a o máximo que consegui para evitar que apanhasse frio, e acabou por adormecer sozinha. 



Passado um pouco acordou a choramingar, não, não tinha fome, não queria colo nem estava com dores. Fiquei com a ideia de que quem estava à minha volta achou que eu não sabia o que deveria fazer por ela estar a choramingar, apenas porque não a tirei do carrinho. Mas eu sabia, despedi-me de todas, pus a Leonor no carro, e seguimos viagem para casa.
Era isso que a Leonor queria... e eu sabia que era isso que lhe fazia falta! Silêncio, e quentinho. Adormeceu no carro e nem sequer acordou quando a tirei da cadeira e a trouxe para casa ao colo.
Dormiu até hoje de manhã.



Hoje o dia está cinzento e frio, acho que vou aproveitar para ficar com ela em casa a brincar e a dar-lhe miminhos, É bom poder desfrutar de 48horas em que a Leonor é mesmo só minha!
Haverá melhor que isto? Passar o domingo no conforto do lar e com a minha filha nos meus braços? Não pois não?

Um beijinho,
Mamã da Nônô

Já cheira a Natal!

Estamos a chegar a uma época do ano que eu adoro!
Tenho pena que esta época festiva cada vez mais se torne numa época de consumo e não se mantenha apenas como uma época de tradições.
Confesso que desde que me lembro, até aos dias de hoje, me sinto uma autentica criança a montar a árvore de Natal. Eu ADORO!

O ano passado a Leonor por esta altura tinha apenas 2meses, era o nosso primeiro Natal em família, estava louca para ver a reacção dela ao ver a  árvore de Natal, e como podem adivinhar, ela de facto ficava tempos e tempos vidrada na árvore, mas certamente que não fazia ideia de que raio era aquilo.

Este ano, tem 14 meses, e continua sem perceber o significado de uma árvore de Natal, mas acredito que ao ser estimulada para vibrar com estas alturas festivas e perceber o verdadeiro significado delas, vai sentir no futuro o mesmo entusiasmo que eu.


A noite de ontem foi passada a decorar a árvore de Natal em família.
Foi o primeiro ano que contámos com a ajuda da nossa princesa nesta tarefa. Sendo sincera, eu e o Artur montámos a árvore e a Leonor fez o que se pode pedir que uma menina de 14 meses faça.... brincou com as decorações =)

A decoração da nossa árvore manteve-se muito parecida à do ano anterior, apenas lhe acrescentámos uns floquinhos que imitam neve e dão à árvore um aspecto mais esbranquiçado e a meu ver, mais natalício. De resto, as cores predominantes são o dourado e o vermelho.


Partilho agora convosco um pouco do nosso espírito Natalício, espero que gostem










 Um beijinho
Mamã da Nônô


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dois meses de Infantário


Passaram-se dois meses e dez dias de infantário, mais precisamente 71 dias de infantário.
Lembro-me como se tivesse sido ontem aquele primeiro, segundo, terceiro, quarto dia de infantário em que me senti a pior mãe do Mundo por deixar a Nônô num sítio em que a única coisa que ela fazia era chorar.
Passaram 71 dias desde que aquele nó na garganta ao saber que “ela tinha dormido mal”, e “não quis almoçar” foi começando a desfazer-se.
Ao fim de duas semanas do infantário ter começado, a Leonor fez a primeira atividade de expressão plástica, mãos cheias de tinta e lá foi ela esborratar uma folha de Outono. Chorou, chorou muito só de tocar na tinta, era mais uma nova experiência num sítio novo com pessoas novas.
Ficou doente. E ainda o está hoje! Sim, é verdade… dois meses doente! Dizem que faz parte não é?
Os dias têm vindo a passar. “Mamã a Leonor hoje já comeu tudo”, “mamã a Leonor hoje dormiu super durante a sesta”, “Mamã hoje a Leonor adorou pintar com as mãos” “Mamã a Nônô está cada vez mais confiante, já quer dar os primeiros passos”…
Todas estas boas notícias acerca da adaptação da Leonor, juntamente com o jornalinho mensal que vou recebendo da salinha dela (onde colocam fotografias de atividades que fazem e do dia a dia deles), em que vejo a Leonor a brincar e sorridente vão sossegando o meu coração.
Fotografia do Jornalinho da Escola - A Leonor a Participar na atividade de Outono!

Já cheguei a deixá-la em pé à porta da sala, mal a porta abre, ela vai dando aqueles passos minúsculos, de quem ainda não está segura daquilo que está a fazer, e, agarrada à porta lá entra sozinha na sala sem olhar para trás.
Hoje, ao fim de 71 dias, a minha filha fez-me adeus quando foi para o colo da Educadora.
E sabem de uma coisa chorei!
Estou assustada com a velocidade a que o tempo está a correr. Estou a vê-la a ficar cada vez mais independente apesar dos seus escassos 14meses de vida!
Fotografia do Jornalinho da escola - Na atividade em que são estimulados em reconhecerem-se ao espelho.
 
Hoje não sei se chorei de alegria por ver que ela já ali fica tão bem, ou se chorei por perceber que ela já passa bem sem mim tantas horas.
A minha bebé está a crescer! Amo-te princesa da mamã.

Os planos falhados do día de São Martinho

Olá a todas.

Como vos tinha dito, estava desejando que o dia de São Martinho chegasse para pela primeira vez comemorar este dia com a Leonor, e para que desde pequenina lhe incumbisse o gosto pelas tradições.

Estava tudo combinado com família e amigos.
Saí do trabalho, e mal cheguei a casa já tinha a fogueira pronta na rua, a minha mãe e a minha irmã tinham o jantar pronto, já tinham chegado amigos só faltava mesmo chegar a minha cunhada com o marido e o filho.


Pousei a mala e fui buscar a Leonor, fomos ver as duas a fogueira! Não imaginam os olhos dela, bem brilhantes a olharem para a fogueira, acho que foi a primeira vez que viu uma. As cores vivas das chamas despertaram-lhe a atenção, e ao mesmo tempo o quentinho que se fazia sentir deixava-a confortável.


Estava na hora da Leonor comer, dei-lhe o jantar, e deixei-a na cadeirinha dela enquanto nós jantávamos também.
Acabámos de comer e ela começou a esfregar os olhinhos, disse a todos os presentes que ía pô-la a dormir e assim foi.
Mas... não sei quem adormeceu primeiro, se ela ou se eu. Pois é, adormecemos as duas, e a comemoração do São Martinho para nós ficou por ali.

Os restantes assaram as castanhas na fogueira, beberam Jeropiga, conviveram e passaram umas horinhas na galhofa.


E o Vosso são Martinho como foi?

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Revivendo as tradições com a Leonor

Estamos em Novembro, e apenas nos últimos dois dias me dei conta que era Outono. A temperatura baixou e ao passar nas ruas, em cada esquina que cruzo, vem aquele verdadeiro cheirinho, tão característico desta estação, das castanhas assadas. Fazendo jus à tradição do tempo frio, na próxima sexta-feira comemoramos o dia de São Martinho, uma data que há muito tempo não me dizia nada. Lembro-me, quando era criança, de na escola primária fazermos um magusto e dividirmos castanhas entre todos, pintávamos folhas e fazíamos na parte da expressão plástica trabalhos alusivos a esta estação do ano. Recordo-me, ainda, daqueles dias de São Martinho em que juntávamos a família e nos reuníamos à volta da fogueira, enquanto os adultos bebiam a jeropiga e nós aguardávamos impacientemente que as castanhas assassem!
Tradições estas que com o passar dos anos foram ficando para trás, por irmos crescendo, pelo ritmo de vida e pelas circunstância...
A Leonor nasceu, e o ano passado por esta altura tinha dois meses; continuei sem dar valor a esta data. Não era mais do que a época do ano em que o cheirinho agradável das castanhas pairava no ar e o anúncio do frio a chegar. Este ano, a Leonor tem apenas 14 meses, mas a verdade é que no infantário dela vão festejar o São Martinho e fez-me perceber que ao ser mãe, devo trazer de volta as boas recordações que tenho da minha infância. Voltei a sentir aquelas borboletas na barriga e sei que quero passar estas tradições à minha filha, porque as tradições mexem comigo e acho que há muitas tão giras de manter!
Em casa iremos reunir a família para jantar, os avós, as tias e tios, os primos, para o primeiro magusto da Leonor, com direito a fogueira, a castanhas e a jeropiga! Este ano, mesmo sem saber o que irá acontecer à sua volta, a Leonor vai provar as castanhas assadas e passar um tradicional São Martinho, tradição que espero perpetuar, para que, quando a mina filha crescer ela se recorde destes momentos e dê valor à simplicidade do outono.
Vou querer que ela saiba o significado desta data, o porquê de a apelidarmos de Verão de São Martinho, e poder assim, transmitir-lhe um gosto particular por lendas para ela poder explorar o imaginário à vontade.
É tão bom ser criança!

domingo, 6 de novembro de 2016

429 dias de ti

Ontem a Leonor completou 14 meses.
O tempo continua a passar a fugir, lembro-me de quando ainda não era mãe e nem sabia ainda que estava grávida que os dias demoravam uma eternidade a passar.

Talvez esta “nova velocidade” se deva ao facto de me sentir mais completa que nunca e achar que o tempo que tenho nunca é suficiente para a acompanhar.

Em relação ao desenvolvimento da Leonor...
A Leonor já vai dando os primeiros passos, ainda que a medo. Agacha-se e levanta-se com uma facilidade, parecendo ela que domina a arte do equilíbrio, mas, sem qualquer margem para dúvidas que ainda prefere o gatinhar ao caminhar, visto ser super rápida a gatinhar.
Faz caretas e quando nos rimos tenta ser ainda mais engraçada.
Acompanha-nos nas brincadeiras fazendo cara de reguila.
Já vai dando graça da sua personalidade e mostrando que ás vezes já é ela que quer mandar.
Tenta fazer birra quando lhe tiramos um objeto com o qual gosta de brincar, mas rapidamente a vou contrariando.
Por vezes fico na dúvida em relação aos brinquedos e às brincadeiras mais apropriadas para ela, quando vou a uma loja e vejo brinquedos para +12M, olho para eles e acho que ela não vai sequer saber mexer neles, ou que não lhe vão despertar interesse. 

A Leonor é uma bebé super doce, mimada, mas ao mesmo tempo independente.

Adora estar no nosso colo a receber mimos, ou diverte-se bastante a brincar comigo e com o papá, mas, também sabe mostrar quando quer o espaço dela, afastando-se para perto dos brinquedos e brincando sozinha. Costumo ficar espantada com a quantidade de tempo que ela consegue estar a entreter-se sozinha, dando para cada brinquedo uma função diferente cada vez que pega nele.
Já vai dizendo palavras como “olá” “papá” “mamã” “pápa” “bebé” “mimi” (significa minnie).
Tal como todas as mães às vezes questiono-me se será normal ainda só dizer estas coisas. 
Apesar de pronunciar poucas palavras, tem uma enorme capacidade para se exprimir através de sons, gestos e movimentos, e sei que nos percebe quando falamos com ela. Sabe perfeitamente quando lhe digo “dá” que tem de me dar o que tem na mão, ou quando digo “toma” que é para agarrar o que lhe dou. Compreende super bem um “Não”, tanto que por vezes já vai fazendo beicinho.



Cada bebé tem o seu relógio pré definido, a Leonor está constantemente a evoluir, tanto a nível motor como a nível cognitivo.
E os vossos bebés? Com 14 meses, faziam muitas mais coisas e diziam mais palavras?
Fico à espera que partilhem comigo as vossas experiências.


Um beijinho
Mamã da Nônô